Esse ano resolvemos comemorar meu aniversário em uma viagem a Boston e Newport, cidades que já estavamos namorando há algum tempo. Adicionamos nosso itinerário no roadtrippers e com a ajuda do googlemaps e google trips colocamos o pé na estrada.
Dia 1: NEWPORT- Conhecendo Thames St e Goat Island Marine
Colocamos as crianças no carro, ao som do coldplay e começamos nossa viagem no dia 12 de outubro, quarta-feira. Foram 3 horas e meia de viagem com paradinha na estrada para comer, descansar do carro e brincar, que é a parte mais importante do dia sempre.
Chegamos a Newport por volta das 3 horas da tarde e fomos diretamente para o hotel Jailhouse Inn. Depois das tradicionais cambalhotas das crianças nas camas, fomos andar pela Thames Street. Um charme de rua, com várias lojinhas e restaurantes. Paramos no Bowen’s Warf para comer uma besteirinha, observar a vista maravilhosa do mar e desse lugar tão charmoso, um mini-shopping a céu aberto.
- Bridge to Goat Island
- Bowen’s Warf view
- Bowen’s Warf
- Hotel
- Café da manhã no hotel

Dica: Deixe delado os hotéis de cadeias grandes, os “inn”são muito mais charmosos e mais no clima da cidade e de tudo que você vai ver por lá.
Como ainda estava cedo para jantar resolvemos atravessar a ponte para ir até a Goat Island Marina. Nada demais na ilha, mas a caminhada até lá, as casinhas de 1700 e a vista da ponte vale muito o passeio.
Voltamos a Thames St. para jantar no The Mooring. Comida gostosa, ambiente agradável e uma mesa de frente para a água no final da tarde. Na volta para o hotel, passeio pelo Washington Square, passando pelo cinema da cidade e algumas ruas que fazem parte do Ghost Tour que as crianças se negaram a fazer.
- Goat Island – Bridge
Dia 2 – Newport – Bellevue Avenue/Cliff Walk e uma mansão
Tomamos o café da manhã incluído no hotel e fomos caminhando para Bellevue Ave. A cidade inteirinha é uma graça, as casas preservadas mantendo a arquitetura dos anos 1700 e muitos deram lugar a hotéis, museus, restaurantes. Quando chegamos na Memorial Blvd pegamos uma besteirinha para comer antes de começarmos a Cliff Walk. Fizemos do início até o Boat House Gully na Ledge Rd. Tem muita gente que pára na última saída disponível antes do final, na Marine Ave, mas se parar aí vai deixar de ver uma das partes mais bonitas que achei do passeio, o Sheep Point.
Dica 1- Leve comida, se for fazer as 3.5 milhas do trajeto inteiro, pois lá não terá onde comer. Tem um banheiro apenas no Forty Steps, que fica cerca de 1 milha do início do trajeto.
Dica 2- Você pode dirigir e parar o carro lá perto, nós decidimos ir andando do hotel para conhecer a cidade, mas a caminhada da Bellevue Av./Memorial Blvd até o início do Cliff é longa e a volta também.
Cliff Walk é o passeio que não dá para deixar de fazer. Paisagem maravilhosa e você consegue ver as mansões pelo lado de fora. Não estava frio quando fomos, imagino que no calor seja meio cansativo e no inverno bem congelante. Tinha até surfista se divertindo ainda por lá.
Acabamos a caminhada por volta das 4 da tarde e corremos para tentar ainda pegar alguma mansão aberta, para fazermos pelo menos uma do Newport Mansions Tour. Tentamos a Marble house que ficava aberto até as 5 da tarde, mas nesse dia não ficou, fecharam 1 hora mais cedo. The Breakers também não deu tempo, pois ficava um pouco mais longe da outra opção mais perto que ainda estava aberta então nao corremos o risco de ficar sem ver nenhuma e fomos na Chateau-sur-Mer. Tudo maravilhoso! Fizemos um tour guiado, ela é uma das poucas que oferece, e depois pegamos um Uber até o restaurante, pois o dia inteiro andando (e muito) não tinha nenhuma perna em condições de andar nem mais um quarteirão. Jantamos no delicioso Brick Alley Pub & Restaurant que além da comida boa, tem um ambiente super descontraído e agradável. Hora de mais um pé na estrada e pegar estrada para Boston.
O que ficou pra próxima?
– The Marble House Mansion
– The Breakers Manson
– Fort Adamn Park
– Castle Hill Lighthouse
– Brenton Point State Park
– Ocean Avenue
– Reject’s Beach






























É um “bairro” onde onde moram os personagens principais, o Daniel Tiger, a Coruja “O”, a gatinha Katerina, Príncipe Wednesday e Miss Elaina. A intenção era reproduzir na mesa esse bairro que é onde se passa toda a história. O maior desafio não era a decoração e sim colocar 40 pessoas dividindo a sala , e ainda o palhaço/magico para entreter os pequenos. No final deu tudo certo, mas só consegui realmente curtir a festa quando acabou e ficaram só meus amigos brasileiros.




















Metrô: A cidade é pensada para quem anda a pé, calçadas largas, bem cuidadas e rebaixadas. Já não podemos dizer o mesmo do metrô. Poucas estações possuem elevadores, na sua maioria sujos e fedidos, isso quando não estão quebrados, mas o site da MTA até que faz um bom trabalho atualizando o status dos elevadores e escadas rolantes. Antes de sair de casa, vale a pena uma 

Depois que meu pequenino nasceu, praticamente abandonei meu blog. Achei que ter mais um filho seria apenas trabalho dobrado, mas parece que a matemática nesse caso, não tem a mesma lógica. Um+um = nove. Lorenzo é um doce de menino, mas com personalidade bastante forte/ birrenta/ teimosa . Uma conversa pra fazer efeito demora com ele, três vezes mais tempo do que com a Luna, isso quando funciona. Não tem como não compararmos os filhos, tem como nos controlarmos em não expor a eles essa comparação, mesmo porque acho super interessante ver como duas crianças que vem dos mesmos pais, criadas igualmente no mesmo ambiente, podem ser tão diferentes. Se tiver um conselho apenas que eu possa dar as novas mães é: Filme muito, tudo, todos os momentos do seu filho, pois ele cresce muito rápido e você com certeza vai esquecer de como ele era há 6 meses atrás. Me delicio hoje vendo os vídeos da Luna quando tinha a idade dele e fico pensando como não me lembrava mais de todos aqueles detalhes da minha bebezinha que hoje já está com 7 anos. Lorenzo até ontem era meu bebê, hoje acordei e ele já fala, anda, e acaba de sair da fralda noturna (a diurna já fazia um tempinho). Esse caminho para a independência me assusta, o desenvolver deles significa cada vez mais precisar menos dos pais para saber das coisas, para entender como elas funcionam, porque o vento faz barulho. Daqui a pouco seremos dispensados de ler suas histórias, acompanhá-los em suas brincadeiras, levar à escola, dividir o travesseiro. No banheiro também seremos desnecessários, lá eu só entro para cuidar do Lorenzo, já que Luna não precisa de mim para mais nada. Ele daqui a pouco vai parar de me pedir para escrever seu nome, pois já está quase conseguindo e para nós só resta vermos essas coisinhas que criamos para o mundo sendo absorvidos por ele e pouco a pouco se tornando completamente independentes. Até o dia que a história inverte e quem vai pedir ajuda para escrever o nome somos nós, ensinar como mexer nos novos aparelhos eletrônicos, para nos ler um livro, talvez dirigir um carro que na época deles com certeza será tudo muito diferente… e assim é o ciclo da vida. A eterna briga de sentimentos conflituosos, que querem que eles cresçam, florescam, mas ao mesmo tempo que sejam nossas eternas crianças.